sexta-feira, 31 de março de 2017

31 de março - Sexta, Em harmonia com a vontade de Deus

Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho. Romanos 8:29
Muitos cometem o erro de tentar definir, detalhadamente, a tênue linha de distinção entre justificação e santificação. Muitas vezes, eles trazem para as definições dos dois termos as próprias ideias e especulações. Por que tentar ser mais exato do que a Inspiração no que diz respeito à questão vital da justificação pela fé? Por que tentar decifrar cada ponto, como se a salvação da pessoa dependesse de todos terem a mesma compreensão que você tem sobre o assunto? Nem todos enxergam sob o mesmo ponto de vista. Você corre o risco de transformar um átomo num mundo, e o mundo num átomo.
Quando os pecadores arrependidos, contritos perante Deus, discernem a expiação de Cristo em seu favor e aceitam essa expiação como sua única esperança para esta vida e a futura, seus pecados são perdoados. Isso é justificação pela fé. Toda pessoa que crê deve conciliar sua vontade inteiramente com a vontade de Deus e se manter em um estado de arrependimento e contrição, depositando sua fé nos méritos expiatórios do Redentor e avançando de força em força, de glória em glória. Perdão e justificação são uma só e a mesma coisa. […]
Justificação é o oposto de condenação. A misericórdia sem limites de Deus é exercida para com aqueles que são totalmente indignos. Ele perdoa transgressões e pecados por amor de Jesus, que Se tornou a propiciação por nossos pecados. Pela fé em Cristo, o transgressor culpado é trazido ao favor de Deus e à forte esperança de vida eterna.
A transgressão de Davi foi perdoada porque ele humilhou seu coração perante Deus em arrependimento e contrição de alma e creu que a promessa do perdão de Deus se cumpriria. Confessou seu pecado, arrependeu-se e se reconverteu. Feliz por causa da garantia do perdão, exclamou: “Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo” (Sl 32:1, 2). A bênção vem por causa do perdão; o perdão vem pela fé em Jesus, que assume o pecado confessado pelo transgressor. Portanto, é de Cristo que provêm todas as nossas bênçãos. Sua morte foi um sacrifício expiatório por nossos pecados. Ele é o grande mediador por meio de quem recebemos a misericórdia e o favor de Deus. Ele é, na realidade, o Originador, o Autor e o Consumador de nossa fé (Cristo Triunfante, p. 149).

quinta-feira, 30 de março de 2017

30 de março - Quinta, Um exemplo de santificação verdadeira

E a si mesmo se purifica todo o que nEle tem esta esperança, assim como Ele é puro. 1 João 3:3
A verdadeira santificação é exemplificada na vida do discípulo João. Durante os anos de seu próximo relacionamento com Cristo, ele foi advertido e aconselhado pelo Salvador muitas vezes; e aceitou essas repreensões. Quando o caráter do Ser divino lhe foi manifestado, João viu as próprias deficiências e tornou-se humilde pela revelação. Dia a dia, em contraste com seu espírito violento, ele observava a ternura e longanimidade de Jesus e ouvia-Lhe as lições de humildade e paciência. Dia a dia, seu coração era atraído para Cristo, até que perdeu de vista o próprio eu no amor pelo Mestre. O poder e a ternura, a majestade e a brandura, o vigor e a paciência que ele via na vida diária do Filho de Deus encheram seu coração de admiração. Ele submeteu seu temperamento ambicioso e vingativo ao poder modelador de Cristo, e o divino amor operou nele a transformação do caráter. […]
Uma transformação de caráter como a que se vê na vida de João é sempre o resultado da comunhão com Cristo. Mesmo que haja defeitos acentuados na vida de um indivíduo, quando ele se torna um verdadeiro discípulo de Cristo, o poder da divina graça transforma-o e o santifica. Contemplando a glória do Senhor como em um espelho, a pessoa é transformada de glória em glória, até alcançar a semelhança daquele a quem adora.
João ensinava a santidade e, em suas cartas à igreja, estabeleceu regras infalíveis para a conduta do cristão. “Todo o que nEle tem essa esperança”, escreveu, “a si mesmo se purifica, assim como Ele é puro” (1Jo 3:3). “Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou” (1Jo 2:6). Ele ensinava que o cristão precisa ser puro de coração e de vida. Jamais deve ficar satisfeito com uma profissão vazia. Como Deus é santo em Sua esfera, assim deve o ser humano, mediante fé em Cristo, ser santo na sua.
“Esta é a vontade de Deus”, escreve o apóstolo Paulo, “a vossa santificação” (1Ts 4:3). Em todo o trato com Seu povo, o objetivo de Deus é a santificação da igreja. Ele os escolheu desde a eternidade para que fossem santos. Deu Seu Filho para morrer por eles, para que pudessem ser santificados pela obediência à verdade, livres de todo o egoísmo. Requer deles trabalho pessoal e entrega individual (Atos dos Apóstolos, p. 557, 558).

quarta-feira, 29 de março de 2017

29 de março - Quarta, A graça do Salvador

Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Efésios 2:8
Precisamos aprender na escola de Cristo. Nada, a não ser Sua justiça pode dar-nos direito a uma única das bênçãos do concerto da graça. Por muito tempo, desejamos e procuramos obter essas bênçãos, mas não as recebemos porque temos acariciado a ideia de que poderíamos fazer alguma coisa para nos tornar dignos delas. Não temos olhado para fora de nós mesmos, crendo que Jesus é um Salvador vivo. Não devemos pensar que nossa graça e nossos méritos nos salvem; a graça de Cristo é nossa única esperança de salvação. Por meio de Seu profeta, o Senhor promete: “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que Se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55:7). Precisamos crer na clara promessa e não aceitar os sentimentos em lugar da fé. Quando confiarmos plenamente em Deus, quando nos apoiarmos nos méritos de Jesus como Salvador que perdoa os pecados, receberemos todo o auxílio que possamos desejar.
Olhamos para nós mesmos como se tivéssemos poder para nos salvar; mas Jesus morreu por nós porque somos incapazes de fazer isso. NEle está nossa esperança, nossa justificação, nossa justiça. Não devemos ficar desanimados, temendo não termos um Salvador, ou que Ele não tenha pensamentos de misericórdia para conosco. Agora mesmo, Ele está prosseguindo em Sua obra em nosso favor, convidando-nos para nos chegarmos a Ele em nosso desamparo, e sermos salvos. Desonramos Jesus com nossa incredulidade. É espantoso como tratamos o melhor de nossos amigos e depositamos tão pouca confiança nAquele que é capaz de nos salvar perfeitamente, e que nos deu toda prova de Seu grande amor. […]
Que ninguém julgue que seu caso seja sem esperança; porque não é. Você sabe que é pecador e está arruinado; mas é justamente por esse motivo que precisa de um Salvador. Se tem pecados a confessar, não perca tempo. Esses momentos são valiosos. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1:9). Os que têm fome e sede de justiça serão fartos, pois Jesus o prometeu. Precioso Salvador! Seus braços estão abertos para nos receber, e Seu grande coração de amor está à espera para nos abençoar. (Mensagens escolhidas, vol. 1, p. 351-353).

terça-feira, 28 de março de 2017

À sombra da cruz

Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo. Gálatas 6:14
Não pode haver exaltação própria, arrogante pretensão à libertação do pecado, por parte dos que andam à sombra da cruz do Calvário. Eles sentem que seu pecado foi o causador da agonia que quebrantou o coração do Filho de Deus, e esse pensamento os levará à humilhação. Os que vivem mais perto de Jesus reconhecem mais claramente a fragilidade e a condição de pecaminosidade do ser humano, e sua única esperança está nos méritos de um Salvador crucificado e ressurgido.
A santificação que adquire preeminência no mundo religioso traz consigo o espírito de exaltação própria e o desrespeito pela lei de Deus, os quais a estigmatizam como estranha à religião da Escritura Sagrada. Seus defensores ensinam que a santificação é obra instantânea, pela qual, mediante a fé apenas, alcançam perfeita santidade. “Apenas creia”, dizem, “e a bênção será sua”. Nenhum outro esforço, por parte do que recebe, se pressupõe necessário. Ao mesmo tempo, eles negam a autoridade da lei de Deus, insistindo em que estão livres da obrigação de guardar os mandamentos. Entretanto, é possível aos seres humanos ser santos, de acordo com a vontade e caráter de Deus, sem ficar em harmonia com os princípios que são a expressão de Sua natureza e vontade, e que mostram o que Lhe é agradável?
O desejo de uma religião fácil, que não exija esforço, renúncia nem ruptura com as loucuras do mundo tem tornado popular a doutrina da fé, e da fé somente. Porém, o que diz a Palavra de Deus? […]
O testemunho da Palavra de Deus é contra essa doutrina perigosa da fé sem as obras. Não é fé pretender o favor do Céu sem cumprir as condições necessárias para que a graça seja concedida: é presunção; porque a fé genuína se fundamenta nas promessas e disposições das Escrituras.
Ninguém se engane com a crença de que pode se tornar santo enquanto voluntariamente transgride um dos mandamentos de Deus. Insistir em cometer o pecado conhecido faz silenciar a voz do Espírito e separa a alma de Deus. […] Não podemos atribuir santidade a qualquer pessoa sem julgá-la pela medida da única norma divina de santidade, no Céu e na Terra (O Grande Conflito, p. 471, 472).

segunda-feira, 27 de março de 2017

Creia no que Deus diz

Não temas, crê somente. Marcos 5:36
Não se pode expiar os pecados do passado, nem mudar o coração e tornar-se um santo. Deus, porém, promete fazer tudo isso por meio de Cristo. É preciso crer nessa promessa. Em seguida, confessar os pecados e entregar-se a Deus. Desejar servi-Lo. Ao fazer isso, Deus certamente cumprirá Sua palavra. Se crermos na promessa – crermos que estamos perdoados e purificados – Deus supre o que falta. Somos curados da mesma forma como Cristo deu força ao paralítico para caminhar quando ele creu que estava curado. Assim é, se crermos.
Não esperemos sentir que estamos curados, mas digamos: “Eu creio, e assim é, não porque eu o sinta, mas porque Deus o prometeu” (Caminho a Cristo, p. 51).
A lei revela ao ser humano os seus pecados, mas não provê remédio. Ao mesmo tempo que promete vida ao obediente, declara que a morte é o destino do transgressor. Somente o evangelho de Cristo pode livrá-lo da condenação ou contaminação do pecado. Ele deve exercer o arrependimento em relação a Deus, cuja lei transgrediu, e fé em Cristo, seu sacrifício expiatório. Assim, ele obtém “remissão dos pecados passados”, e se torna participante da natureza divina. É filho de Deus, tendo recebido o espírito de adoção, pelo qual clama: “Aba, Pai!” […]
No novo nascimento, o coração é posto em harmonia com Deus, ao colocar-se em conformidade com a Sua lei. Quando acontece essa poderosa transformação no pecador, ele passa da morte para a vida, do pecado para a santidade, da transgressão e rebelião para a obediência e lealdade. Termina a velha vida de afastamento de Deus e começa a nova vida de reconciliação, de fé e amor. Então, “o preceito da lei” se cumpre “em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8:4). E a linguagem do coração passa a ser: “Quanto amo a Tua lei! É a minha meditação, todo o dia” (Sl 119:97). […]
Sem a lei, as pessoas não têm uma concepção justa da pureza e santidade de Deus, ou da culpa e impureza delas mesmas. Não têm verdadeira convicção do pecado e não sentem necessidade de arrependimento. Não vendo a sua condição perdida, como transgressores da lei de Deus, não se convencem da necessidade do sangue expiatório de Cristo. A esperança de salvação é aceita sem a mudança radical do coração ou reforma da vida. São muitas as conversões superficiais, e multidões que nunca se uniram a Cristo se unem às igrejas (O Grande Conflito, p. 468).

O novo nascimento

Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. João 3:3
A declaração de que Cristo, por Sua morte, aboliu a lei do Pai não tem fundamento. Se tivesse sido possível anular a lei, ou mudá-la, não teria sido necessário que Cristo morresse para salvar as pessoas da condenação do pecado. A morte de Cristo, longe de abolir a lei, prova que ela é imutável. […]
A lei de Deus, por sua natureza, é imutável. É uma revelação da vontade e caráter do Autor. Deus é amor, e Sua lei é amor. Seus dois grandes princípios são amor a Deus e amor ao ser humano. “O cumprimento da lei é o amor” (Rm 13:10). O caráter de Deus é justiça e verdade; essa é a natureza de Sua lei. Diz o salmista: “Tua lei é a verdade”; “todos os Teus mandamentos são justiça” (Sl 119:142, 172). E o apóstolo Paulo declara: “A lei é santa; e o mandamento santo, e justo e bom” (Rm 7:12). A lei, sendo expressão do pensamento e vontade de Deus, deve ser tão duradoura como o seu Autor.
É obra da conversão e santificação reconciliar as pessoas com Deus, colocando-as em harmonia com os princípios de Sua lei. No princípio, o ser humano foi criado à imagem de Deus. Estava em perfeita harmonia com a natureza e com a lei de Deus. Os princípios da justiça lhe estavam escritos no coração. O pecado, porém, afastou-o do Criador. Não refletia mais a imagem divina. O coração estava em guerra com os princípios da lei de Deus. “O pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar” (Rm 8:7). Porém, “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito”(Jo 3:16, ARC) para que as pessoas pudessem reconciliar-se com Ele. Pelos méritos de Cristo, o ser humano pode se restabelecer à harmonia com o Criador. O coração deve ser renovado pela graça divina. Deve receber nova vida de cima. Essa mudança é o novo nascimento, sem o qual, Jesus diz que o ser humano “não pode ver o reino de Deus”.
O primeiro passo na reconciliação com Deus é a convicção do que é o pecado. “Pecado é a transgressão da lei.” “Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (1Jo 3:4; Rm 3:20). Para enxergar sua culpa, o pecador deve provar o próprio caráter pela grande norma divina de justiça. É um espelho que mostra a perfeição de um viver justo, ajudando o pecador a reconhecer seus defeitos de caráter (O Grande Conflito, p. 466, 467).

O poder da vontade

Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade. Filipenses 2:13
O Redentor do mundo aceita as pessoas como são, com todas as suas deficiências, imperfeições e fraquezas. Ele não só purifica do pecado e concede redenção pelo Seu sangue, como também satisfaz aos anseios do coração daqueles que consentem em carregar o seu jugo. Seu propósito é dar paz e descanso a todos os que vão a Ele em busca do pão da vida. Ele requer apenas que cumpramos os deveres que nos guiarão às alturas da bem-aventurança, às quais os desobedientes jamais poderão alcançar. A verdadeira felicidade é ter Cristo, a esperança da glória, no coração.
Muitos perguntam: “Como devo fazer a entrega do próprio eu a Deus?” Você deseja entregar-se a Ele, mas não tem força moral, é escravo da dúvida e controlado pelos hábitos de sua vida de pecado. Suas promessas e resoluções são como palavras escritas na areia. Você não consegue controlar os pensamentos, os impulsos e afeições. O conhecimento de suas promessas não cumpridas e dos votos violados enfraquece sua confiança na própria sinceridade, fazendo com que você pense que Deus não pode aceitá-lo. Entretanto, você não precisa se desesperar. Só precisa compreender a verdadeira força da vontade. Este é o poder que governa a natureza humana: o poder de decidir, escolher. Tudo depende da ação correta da vontade. O poder da escolha que Deus concedeu ao ser humano deve ser exercitado. Você não pode mudar o próprio coração, nem, por si mesmo, entregar suas afeições a Deus; mas pode escolher servir a Deus. Pode dar-Lhe sua vontade. Ele então operará em você o querer e o fazer, segundo Sua graça. Desse modo, toda sua natureza estará sob o controle do Espírito de Cristo; suas afeições ficarão centralizadas nEle, e seus pensamentos estarão em harmonia com Ele.
É correto desejar ser bom e viver uma vida santificada. No entanto, nada disso tem valor se ficar apenas no desejo. Muitos se perderão enquanto esperam e desejam ser cristãos. Eles não chegam ao ponto de entregar sua vontade a Deus. Não escolhem agora ser cristãos.
Mediante o correto exercício da vontade, uma transformação completa pode ocorrer em sua vida. Entregando a vontade a Cristo, você se une com o poder que está acima de todos os outros. Obterá força do alto para permanecer firme e, pela constante entrega a Deus, será capacitado a viver a nova vida, a vida da fé (Caminho a Cristo, p. 46-48).

sexta-feira, 24 de março de 2017

Qual é o problema da procrastinação?

Por agora, podes retirar-te, e, quando eu tiver vagar, chamar-te-ei. Atos 24:25
Cuidado com os adiamentos! Não deixe para depois a decisão de abandonar seus pecados e buscar a pureza de coração por intermédio de Jesus. É nesse ponto que milhares têm errado e se perderão para sempre. Não vou me demorar aqui sobre a brevidade e as incertezas da vida. Entretanto, há um perigo terrível – e não suficientemente compreendido – em adiar o atender ao chamado do Santo Espírito, preferindo permanecer no pecado, pois é isso que acontece quando esse adiamento ocorre. O pecado, por menor que possa parecer, implica risco da perda da vida eterna. Aquilo que não vencermos acabará por nos vencer, e causará a nossa destruição.
Adão e Eva se convenceram de que comer o fruto proibido era algo tão insignificante que não poderia causar as terríveis consequências declaradas por Deus. Porém, essa desobediência considerada de pouca importância era a transgressão da imutável e santa lei divina, e resultou em separar o ser humano de Deus, permitindo a entrada da morte e trazendo sobre o mundo todo tipo de sofrimento. Século após século tem-se ouvido um contínuo lamento sobre a Terra, e toda a criação geme e agoniza de dor por causa da desobediência do ser humano. O próprio Céu sentiu os efeitos da rebelião contra Deus. O Calvário tornou-se um monumento do enorme sacrifício necessário para expiar a transgressão da lei divina. Não consideremos o pecado algo banal.
Cada ato de transgressão, cada negligência ou rejeição da graça de Cristo cai sobre você mesmo, endurecendo o coração, tornando a vontade depravada, entorpecendo o entendimento e deixando-o cada vez menos sensível ao chamado do Espírito Santo de Deus. […]
Até mesmo um mau traço de caráter, um desejo pecaminoso cultivado, poderá neutralizar o poder do evangelho. Qualquer tolerância com o pecado fortalecerá a inimizade da pessoa contra Deus. Aquele que persistir na infidelidade ou permanecer indiferente à verdade divina colherá o que plantou. Em toda a Bíblia, não há um alerta mais assustador contra a leviandade em relação ao pecado do que as palavras de Salomão: “As suas iniquidades o prenderão, e com as cordas do seu pecado será detido” (Pv 5:22) (Caminho a Cristo, p. 32-34).

quinta-feira, 23 de março de 2017

A bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento. Romanos 2:4

A bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento. Romanos 2:4
A mente divina, que atua na natureza, é a mesma que fala ao coração das pessoas e cria nelas um irresistível desejo de obter algo que não possuem. As coisas do mundo não as satisfazem mais. O Espírito de Deus insiste com elas para que busquem aquilo que de fato pode trazer paz e descanso – a graça de Cristo, a alegria da santidade. Por influências visíveis e invisíveis, nosso Salvador está constantemente agindo para atrair a mente das pessoas dos prazeres ilusórios do pecado para as bênçãos infinitas que, por meio dele, podem alcançar. Para aqueles que estão tentando matar sua sede com a poluição deste mundo é dada a mensagem: “Aquele quem tem sede venha; e quem quiser receba de graça a água da vida” (Ap 22:17).
Você que tem no coração o desejo de obter algo melhor do que aquilo que o mundo pode dar, reconheça nessa necessidade a voz de Deus falando à sua mente. Peça que Ele lhe conceda arrependimento e que lhe revele Cristo em Seu infinito amor e perfeita pureza. Na vida do Salvador, os princípios da lei de Deus – amar a Deus e ao próximo – foram perfeitamente simplificados. A benevolência e o amor altruísta eram a razão da Sua vida. Quando contemplamos o Salvador, e Sua luz nos ilumina, é que podemos ver a pecaminosidade do nosso coração.
Pode ser que, como Nicodemos, nos orgulhemos em dizer que temos vivido de maneira justa, que nossa conduta moral é correta e, assim, pensar que não precisamos humilhar o coração diante de Deus como um pecador comum. Porém, quando a luz que vem de Cristo brilha em nosso coração, passamos a ver como somos impuros; discernimos nossos motivos egoístas, nossa inimizade contra Deus, que tem manchado cada ato de nossa vida. Só então reconheceremos que nossa justiça, na verdade, é como trapos sujos, e somente o sangue de Cristo pode limpar-nos da impureza do pecado e renovar nosso coração à sua semelhança.
Um simples raio da glória de Deus, um lampejo da pureza de Cristo que entre no coração torna dolorosamente visível cada mancha impura e revela claramente a deformidade e os defeitos do caráter humano. […]
O coração tocado dessa maneira passa a odiar seu egoísmo e amor-próprio. A solução que resta é, pela justiça de Cristo, buscar a pureza de coração que está em harmonia com a lei de Deus e o caráter de Cristo (Caminho a Cristo, p. 28, 29).

quarta-feira, 22 de março de 2017

O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia. Provérbios 28:13

O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia. Provérbios 28:13
Os que não se humilharam diante de Deus, reconhecendo sua culpa, ainda não cumpriram a primeira condição para que sejam aceitos. Se ainda não experimentamos o arrependimento completo e definitivo e não confessamos nosso pecado com verdadeira humildade e espírito quebrantado, aborrecendo nossa iniquidade, não estamos buscando o perdão dos nossos pecados com sinceridade. E, procedendo assim, jamais encontraremos a paz de Deus. A única razão para não termos nossos pecados perdoados é não estarmos dispostos a humilhar o coração e aceitar as condições da Palavra da verdade. As instruções a respeito dessa questão são bem claras: A confissão do pecado, seja ele público ou oculto, deve ser feita de maneira franca e sincera. O pecador não deve ser forçado a confessar. Também não deve ser feita de maneira displicente e descuidada, nem exigida daqueles que não reconhecem o terrível caráter do pecado. Aquela confissão que é o desafogar do coração é a que chega até o Deus da infinita misericórdia. Diz o salmista: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido” (Sl 34:18).
A confissão verdadeira sempre tem um caráter específico e reconhece cada pecado em particular. Esses pecados podem ser do tipo que devem ser levados unicamente a Deus; podem ser erros que precisam ser confessados àqueles que sofreram a ofensa; ou podem ter um caráter público, devendo, então, ser confessados em público. Entretanto, toda confissão deve ser objetiva e direta, reconhecendo os pecados dos quais somos culpados. […]
A confissão não é aceitável a Deus sem sincero arrependimento e reforma. É preciso que haja mudanças decisivas na vida; tudo que for ofensivo a Deus deve ser afastado. Isso será o resultado de uma genuína tristeza pelo pecado. A obra que devemos realizar está claramente diante de nós: “Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos Meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas” (Is 1:16, 17). […] Paulo diz, ao falar da obra do arrependimento: “Porque quanto cuidado não produziu isto mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! Que defesa, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vindita! Em tudo destes prova de estardes inocentes neste assunto” (2Co 7:11) (Caminho a Cristo, p. 37-39).

terça-feira, 21 de março de 2017

Cria em mim, ó Deus, um coração puro. Salmo 51:10

Cria em mim, ó Deus, um coração puro. Salmo 51:10
Quando o coração permite que o Espírito de Deus o influencie, a consciência é despertada, e o pecador discerne a profundidade e santidade da lei de Deus, que é o alicerce de Seu governo no Céu e na Terra. A “verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (Jo 1:9) chega também aos segredos do coração, e as coisas que estão escondidas são reveladas. Um senso de culpa apodera-se da mente e do coração dessa pessoa. Ela passa a sentir a justiça de Jeová e experimenta um sentimento de horror, em sua própria culpa e impureza, diante do Deus que conhece tudo o que vai dentro do coração. Vê o amor de Deus, a beleza da santidade, a alegria da pureza, e deseja ser purificada e ver restaurada sua comunhão com o Céu.
A oração de Davi, após sua queda, ilustra a natureza da verdadeira tristeza pelo pecado. Seu arrependimento foi sincero e profundo. Não houve esforço para minimizar sua culpa. Sua oração não foi inspirada pelo desejo de escapar do julgamento que o ameaçava. Davi tomou consciência da grandeza da sua transgressão, viu a contaminação de sua mente e passou a aborrecer o pecado. Ele não orou somente pelo perdão, mas para ter o coração purificado. Passou a desejar a alegria da santidade e a restauração da harmonia e da comunhão com Deus. […]
Um arrependimento como esse está além de nosso alcance; somente podemos obtê-lo em Cristo, aquele que subiu ao Céu e concedeu dons aos seres humanos. […]
A Bíblia não ensina que o pecador precisa se arrepender antes de atender o convite de Cristo: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mt 11:28). É a virtude que vem de Cristo que conduz ao verdadeiro arrependimento. Pedro esclareceu o assunto em sua declaração aos israelitas ao dizer: “Deus, porém, com a Sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados” (At 5:31). Não podemos nos arrepender sem que o Espírito de Cristo nos desperte a consciência para o fato de que, sem Cristo, não podemos ser perdoados.
Cristo é a fonte de cada impulso correto. Ele é o único que pode implantar no coração a inimizade contra o pecado. Todo desejo de verdade e pureza, toda convicção da nossa pecaminosidade é uma evidência de que seu Espírito está atuando em nosso coração (Caminho a Cristo, p. 24-26).

Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça. Mateus 6:33

Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça. Mateus 6:33
Nenhum dos apóstolos e profetas declarou estar sem pecado. Homens que viveram o mais próximo de Deus, que preferiram sacrificar a própria vida a cometer conscientemente um ato mau, homens a quem Deus honrou com luz e poder divinos confessaram o caráter pecaminoso de sua natureza. Eles não colocaram sua confiança na carne nem alegaram possuir justiça própria, mas confiaram inteiramente na justiça de Cristo.
Assim será com todos que contemplarem a Cristo. Quanto mais nos aproximarmos de Jesus e quanto mais claramente distinguirmos a pureza de seu caráter, mais veremos a excessiva malignidade do pecado e nutriremos menos o desejo de nos exaltar. Haverá um contínuo desejo de ir em direção a Deus, uma contínua, sincera e contrita confissão de pecado e humilhação do coração perante Ele. A cada passo para frente em nossa experiência cristã, nosso arrependimento se aprofundará. Saberemos que nossa suficiência está somente em Cristo e faremos a mesma confissão do apóstolo: “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum” (Rm 7:18). “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” (Gl 6:14).
Que os anjos relatores escrevam a história das santas lutas e batalhas do povo de Deus; que anotem as orações e lágrimas; mas não permitamos que Deus seja desonrado pela declaração de lábios humanos: “Estou sem pecado; sou santo”. Lábios santificados nunca pronunciarão palavras de tamanha presunção. […]
Que os que se sentem inclinados a fazer alta profissão de santidade se contemplem no espelho da lei de Deus. Ao constatarem o vasto alcance de seus apelos e compreenderem que ela atua como vigia dos pensamentos e intenções do coração, será possível presumir que não estão sem pecado. “Se dissermos que não temos pecado nenhum”, diz João, não se excluindo de seus irmãos, “a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.” “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1:8, 10, 9). […]
Se estivermos em Cristo, se o amor de Deus estiver no coração, nossos sentimentos, pensamentos e ações estarão em harmonia com a vontade de Deus. O coração santificado está em harmonia com os preceitos da lei de Deus (Atos dos Apóstolos, p. 561-563).

domingo, 19 de março de 2017

Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação. 2 Coríntios 7:10


Como pode alguém ser considerado justo diante de Deus? Como pode o pecador ser justificado? Somente por meio de Cristo podemos ter harmonia com Deus e com a santidade; mas como chegar a Cristo? Muitos fazem a mesma pergunta que outros fizeram no dia do Pentecostes, quando, convencidos do pecado, clamaram: “Que faremos?” (At 2:37). A primeira palavra da resposta dada por Pedro foi: “Arrependei-vos” (At 2:38). Em outra ocasião, logo depois, ele disse: “Arrependei-vos […] para serem cancelados os vossos pecados” (At 3:19).
O arrependimento inclui a tristeza pelo pecado e o afastamento dele. Não abandonaremos o pecado enquanto não reconhecermos o quanto ele é perigoso. Enquanto não nos afastarmos sinceramente do pecado não haverá mudança real em nossa vida.
Muitas pessoas não compreendem a verdadeira natureza do arrependimento. Lamentam seus pecados e até procuram fazer alguma mudança na sua forma de viver por medo de que seus erros lhes causem sofrimentos. Porém, isso não é arrependimento, no sentido bíblico. Essas pessoas querem evitar o sofrimento, mas não o próprio pecado.
Esse foi o tipo de tristeza de Esaú, quando viu que o direito de primogenitura estava perdido para sempre. Balaão, aterrorizado pelo anjo que bloqueava seu caminho com uma espada na mão, chegou a reconhecer sua culpa com medo de morrer; mas não teve um arrependimento genuíno, nem manifestou mudança de propósito ou vontade de abandonar o pecado. Judas Iscariotes, depois de haver traído seu Senhor, exclamou: “Pequei, traindo sangue inocente” (Mt 27:4).
A confissão brotou de uma mente culpada por um terrível senso de condenação e pelo temor do julgamento que o aguardava. As consequências o enchiam de pavor; mas não havia uma tristeza profunda, nem um coração quebrantado por haver traído o imaculado Filho de Deus e negado o Santo de Israel. Faraó, quando sofria sob os juízos de Deus, reconheceu seu pecado para livrar-se de maiores castigos; mas voltou a desafiar o Céu assim que as pragas foram suspensas. Todos esses lamentaram os resultados do pecado, mas não se entristeceram pelo próprio pecado (Caminho a Cristo, p. 23, 24).

sábado, 18 de março de 2017

Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade. João 17:17

Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade. João 17:17
Teorias errôneas sobre a santificação, procedentes da negligência ou rejeição da lei divina, ocupam lugar preeminente nos movimentos religiosos da época. Essas teorias não somente são falsas no que respeita à doutrina, mas também perigosas nos resultados práticos; e o fato de que estejam tão geralmente alcançando aceitação, torna duplamente essencial que todos tenham clara compreensão do que as Escrituras ensinam a tal respeito.
A verdadeira santificação é doutrina bíblica. O apóstolo Paulo, em carta à igreja de Tessalônica, declara: “Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação.” E roga: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo” (1Ts 4:3; 5:23). A Bíblia ensina claramente o que é a santificação e como deve ser alcançada. O Salvador orou pelos discípulos: “Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade”
(Jo 17:17). E Paulo ensina que os crentes devem ser santificados pelo Espírito Santo (Rm 15:16). Qual é a obra do Espírito Santo? Disse Jesus aos discípulos: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade”(Jo 16:13). E o salmista declara: “Tua lei é a própria verdade” (Sl 119:142). Pela Palavra e Espírito de Deus, revelam-se aos seres humanos os grandes princípios de justiça incorporados em Sua lei. Como a lei de Deus é santa, justa e boa, e cópia da perfeição divina, consequentemente, o caráter formado pela obediência àquela lei será santo. Cristo é um exemplo perfeito desse caráter. Ele diz: “Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai.” “Eu faço sempre o que Lhe agrada” (Jo 15:10; 8:29). Os seguidores de Cristo devem tornar-se semelhantes a Ele – pela graça de Deus devem formar caráter em harmonia com os princípios de Sua santa lei. Isso é santificação bíblica.
Essa obra somente pode ser efetuada pela fé em Cristo, pelo poder do Espírito de Deus habitando em nós. Paulo admoesta aos crentes: “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade” (Fp 2:12, 13). O cristão sentirá as insinuações do pecado, mas sustentará luta constante contra ele. Aqui é que o auxílio de Cristo é necessário. A fraqueza humana se une à força divina, e a fé exclama: “Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 15:57) (O Grande Conflito, p. 469, 470).

sexta-feira, 17 de março de 2017

Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação. 1 Tessalonicenses 4:3
Como Deus é santo em Sua esfera, assim deve o ser humano caído, mediante fé em Cristo, ser santo na sua. […]
Em todo o Seu trato com o Seu povo, o objetivo de Deus é a santificação da igreja. Ele os escolheu desde a eternidade para que fossem santos. Deu-lhes seu Filho para morrer por eles, a fim de que pudessem ser santificados pela obediência à verdade, despidos de toda a insignificância do eu. Deles requer trabalho pessoal e entrega individual. Deus só pode ser honrado pelos que professam crer nEle, quando são moldados à Sua imagem e controlados por Seu Espírito. Então, como testemunhas do Salvador, podem tornar conhecido o que a graça divina fez por eles.
A verdadeira santificação vem por meio da operação do princípio do amor. “Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele” (1Jo 4:16). A vida daquele em cujo coração Cristo habitar revelará a piedade prática. O caráter será purificado, elevado, enobrecido e glorificado. A doutrina pura estará entrelaçada com as obras de justiça; os preceitos celestiais vão se misturar com as práticas santas.
Os que desejam alcançar a bênção da santificação precisam primeiramente aprender o que é a abnegação. […] É o perfume de nosso amor aos semelhantes o que revela nosso amor a Deus. É a paciência no serviço o que traz repouso ao coração. É pelo trabalho humilde, diligente e fiel que se promove o bem-estar de Israel. Deus sustém e fortalece aquele que está disposto a seguir o caminho de Cristo.
A santificação não é obra de um momento, de uma hora, de um dia, mas da vida toda. Não se alcança com um feliz voo dos sentimentos, mas é o resultado de morrer constantemente para o pecado, e viver constantemente para Cristo. Não se pode corrigir os erros nem apresentar reforma de caráter por meio de esforços débeis e intermitentes. Só podemos vencer mediante longos e perseverantes esforços, severa disciplina e rigoroso conflito. Não sabemos o quanto será terrível a nossa luta no dia seguinte. Enquanto reinar Satanás, teremos de subjugar o próprio eu e vencer os pecados que nos assaltam; enquanto durar a vida, não haverá ocasião de repouso, nenhum ponto a que possamos atingir e dizer: “Alcancei tudo completamente.” A santificação é o resultado de uma obediência que dura a vida toda (Atos dos Apóstolos, p. 559-561).

Jesus, o justo Juiz

Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, Se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel Sumo Sacerdote nas coi...