segunda-feira, 27 de março de 2017

Creia no que Deus diz

Não temas, crê somente. Marcos 5:36
Não se pode expiar os pecados do passado, nem mudar o coração e tornar-se um santo. Deus, porém, promete fazer tudo isso por meio de Cristo. É preciso crer nessa promessa. Em seguida, confessar os pecados e entregar-se a Deus. Desejar servi-Lo. Ao fazer isso, Deus certamente cumprirá Sua palavra. Se crermos na promessa – crermos que estamos perdoados e purificados – Deus supre o que falta. Somos curados da mesma forma como Cristo deu força ao paralítico para caminhar quando ele creu que estava curado. Assim é, se crermos.
Não esperemos sentir que estamos curados, mas digamos: “Eu creio, e assim é, não porque eu o sinta, mas porque Deus o prometeu” (Caminho a Cristo, p. 51).
A lei revela ao ser humano os seus pecados, mas não provê remédio. Ao mesmo tempo que promete vida ao obediente, declara que a morte é o destino do transgressor. Somente o evangelho de Cristo pode livrá-lo da condenação ou contaminação do pecado. Ele deve exercer o arrependimento em relação a Deus, cuja lei transgrediu, e fé em Cristo, seu sacrifício expiatório. Assim, ele obtém “remissão dos pecados passados”, e se torna participante da natureza divina. É filho de Deus, tendo recebido o espírito de adoção, pelo qual clama: “Aba, Pai!” […]
No novo nascimento, o coração é posto em harmonia com Deus, ao colocar-se em conformidade com a Sua lei. Quando acontece essa poderosa transformação no pecador, ele passa da morte para a vida, do pecado para a santidade, da transgressão e rebelião para a obediência e lealdade. Termina a velha vida de afastamento de Deus e começa a nova vida de reconciliação, de fé e amor. Então, “o preceito da lei” se cumpre “em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8:4). E a linguagem do coração passa a ser: “Quanto amo a Tua lei! É a minha meditação, todo o dia” (Sl 119:97). […]
Sem a lei, as pessoas não têm uma concepção justa da pureza e santidade de Deus, ou da culpa e impureza delas mesmas. Não têm verdadeira convicção do pecado e não sentem necessidade de arrependimento. Não vendo a sua condição perdida, como transgressores da lei de Deus, não se convencem da necessidade do sangue expiatório de Cristo. A esperança de salvação é aceita sem a mudança radical do coração ou reforma da vida. São muitas as conversões superficiais, e multidões que nunca se uniram a Cristo se unem às igrejas (O Grande Conflito, p. 468).

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