segunda-feira, 3 de abril de 2017

2 de abril - Domingo, A mansidão alcança a vitória

Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. Mateus 5:5
“Bem-aventurados os mansos” (Mt 5:5). As dificuldades que temos de enfrentar podem ser diminuídas pela mansidão que se esconde em Cristo. Se possuirmos a humildade de nosso Mestre, poderemos nos sobrepor aos menosprezos, às repulsas, aos aborrecimentos a que estamos diariamente expostos, e estes deixarão de nos lançar sombra sobre o espírito. A mais elevada prova de nobreza em um cristão é o domínio de si mesmo. Aquele que, em face de maus-tratos ou de crueldade, deixa de manter espírito calmo e confiante, rouba a Deus o direito de revelar nele a perfeição do caráter divino. Humildade de coração é a força que dá vitória aos seguidores de Cristo; é a demonstração de sua ligação com as cortes do alto.
“O Senhor é excelso, contudo, atenta para os humildes” (Sl 138:6). Os que manifestam o manso e humilde espírito de Cristo são ternamente considerados por Deus. Podem ser olhados com desdém pelo mundo, mas são de grande valor aos olhos divinos. Não somente os sábios, os grandes, e as pessoas caridosas obterão passaporte para as cortes celestiais; não somente o atarefado obreiro, cheio de zelo e atividade. O pobre de espírito, que ambiciona a presença permanente de Cristo; o humilde de coração, cujo maior desejo é fazer a vontade de Deus, estes receberão plena entrada. Eles estarão entre os que lavaram suas vestiduras e as branquearam no sangue do Cordeiro. “Por que se acham diante do trono de Deus e O servem de dia e de noite no Seu santuário; e Aquele que Se assenta no
trono estenderá sobre eles o Seu tabernáculo” (Ap 7:15). […]
O misericordioso encontrará misericórdia, e o puro de coração verá a Deus. Todo pensamento impuro contamina a alma, enfraquece o senso moral e tende a apagar as impressões do Espírito Santo. Diminui a visão espiritual, de modo que as pessoas não podem ver a Deus. O Senhor pode perdoar o arrependido pecador, e perdoa; embora perdoada, porém, a alma fica prejudicada. Toda impureza de linguagem ou de pensamento deve ser evitada por aquele que quer possuir clara percepção da verdade espiritual.
Entretanto, as palavras de Cristo abrangem mais que a isenção da impureza sensual, mais que a ausência daquela contaminação cerimonial que os judeus tão rigorosamente evitavam. O egoísmo nos impede de ver a Deus. […] Unicamente o coração abnegado, o humilde e fiel de espírito, verá a Deus como “misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade” (Êx 34:6, ARC) (O Desejado de Todas as Nações, p. 301, 302).

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