segunda-feira, 24 de abril de 2017

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Deus [...] nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. 2 Coríntios 1:3, 4
Deus está sempre pronto a estender Sua misericórdia e verdade aos pecadores arrependidos. Está pronto para derramar perdão e amor sobre eles. E requer que aqueles que foram abençoados por Sua compaixão demonstrem a mesma misericórdia e o mesmo amor pelos outros. Isso é o que significa fazer as obras de Cristo, isso é guardar os mandamentos de Deus. Aqueles que revelam gratidão verdadeira glorificam a Deus amando-O sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos. Manifestam o fato de que não recebem o espírito deste mundo, mas o Espírito que vem de Deus. Por meio do conhecimento que tem como base a experiência, eles sabem quais são as coisas boas que lhes foram livremente concedidas por Deus, pois são iluminados pelo Espírito Santo. Eles operam a salvação com temor e tremor, sabendo que é Deus quem trabalha dentro deles para lhes despertar a vontade e cumprir o Seu prazer. Cristo habita na alma do que crê, como uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.
Quando olhamos para nós mesmos como o tesouro precioso de Cristo, reconhecemos com mais clareza nossa necessidade de sua constante presença, a fim de podermos representá-Lo por meio da manifestação de simpatia e amor a todos aqueles que forem trazidos a nossa esfera de influência. Nossa vida é carregada de responsabilidades solenes e somente quando somos totalmente consagrados a Deus, somente quando Ele nos purifica e coloca Sua vida e Seu Espírito sobre nós é que temos condições de representá-Lo corretamente aos outros. Devemos prestar contas por nossos pensamentos, nossas palavras e ações, bem como por nossas interações mais amplas com as outras pessoas.
A fim de cumprir a lei, devemos colocar em prática essa regra áurea e fazer aos outros aquilo que gostaríamos que eles fizessem por nós. Nossa influência deve ser santificada pelo Espírito Santo de Deus para ser uma bênção à humanidade. Não precisamos ficar ansiosos quanto ao que fazer daqui a semanas, meses ou anos, pois o futuro não nos pertence. Somente um dia é nosso e, ao longo desse dia, devemos viver para Deus, embelezar nosso caráter pela fé na justiça de Cristo. Neste dia, devemos nos colocar nas mãos de Jesus em serviço solene, a fim de que todos os nossos propósitos e planos sejam guiados por Ele (Signs of the Times, 11 de julho de 1892).

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