sexta-feira, 21 de abril de 2017

O pecado perde seus atrativos


Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela Sua vida. Romanos 5:10
É a justiça de Cristo que torna o pecador penitente aceitável a Deus e opera sua justificação. Por mais pecaminosa que tenha sido sua vida, se ele crê em Jesus como seu Salvador pessoal, permanece diante de Deus nas imaculadas vestes da justiça imputada de Cristo.
O pecador tão recentemente morto em delitos e pecados é vivificado pela fé em Cristo. Ele vê pela fé que Jesus é seu Salvador e está vivo para todo o sempre, podendo “salvar totalmente [todos] os que por Ele se chegam a Deus” (Hb 7:25). Na expiação realizada para ele, o cristão vê tal largura, comprimento, altura e profundidade de eficiência – ele vê tal inteireza de salvação, adquirida a um preço tão infinito, que sua alma se enche de louvor e gratidão. Contempla, como por espelho, a glória do Senhor e é transformado na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. Vê o manto da justiça de Cristo, tecido no tear do Céu, talhado por Sua obediência e imputado à pessoa arrependida pela fé em Seu nome.
Quando o pecador tem uma visão dos incomparáveis encantos de Jesus, o pecado deixa de ser atraente para ele; pois contempla Aquele que é o mais exaltado entre dez mil e totalmente desejável. Compreende por experiência pessoal o poder do evangelho, cuja vastidão de desígnio só é igualada por sua preciosidade de propósito.
Temos um Salvador que vive. Ele não está no sepulcro novo de José; ressuscitou dentre os mortos e ascendeu ao alto como substituto e fiador de toda pessoa crente. “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5:1). O pecador é justificado pelos méritos de Jesus, e isto é o reconhecimento de Deus da perfeição do resgate pago pelo ser humano. O fato de que Cristo foi obediente até a morte na cruz é uma garantia da aceitação, pelo Pai, do pecador penitente. Permitiremos, então, que nós mesmos tenhamos uma experiência vacilante, de duvidar e crer, de crer e duvidar? Jesus é a garantia de nossa aceitação por Deus. Alcançamos favor perante Deus não em virtude de algum mérito em nós mesmos, mas devido a nossa fé no “Senhor, justiça nossa”. […]
Somos perfeitos nEle, aceitos no Amado, unicamente se permanecermos nEle pela fé (Fé e Obras, p. 106, 107).

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