terça-feira, 16 de maio de 2017

A oração move o braço do Onipotente

Pois não foi por sua espada que possuíram a terra, nem foi o seu braço que lhes deu vitória, e sim a Tua destra, e o Teu braço, e o fulgor do Teu rosto, porque Te agradaste deles. Salmo 44:3
Se surgem provações que parecem inexplicáveis, não devemos permitir que nossa paz nos seja roubada. Conquanto sejamos tratados injustamente, não demonstremos raiva. […]
Enquanto o mundo progride na perversidade, nenhum de nós se lisonjeie de que não terá dificuldades. Contudo, justamente essas dificuldades nos levam à sala de audiência do Altíssimo. Podemos pedir conselho Àquele que é infinito em sabedoria.
O Senhor diz: “Invoca-Me no dia da angústia” (Sl 50:15). Convida-nos a Lhe expormos nossas perplexidades e carências, e nossa necessidade de auxílio divino. Exorta-nos a perseverar na oração. Logo que surjam dificuldades, devemos apresentar-Lhe nossas petições sinceras e francas. Pelas orações insistentes, evidenciamos nossa forte confiança em Deus. O senso de nossa necessidade nos induz a orar com fervor, e nosso Pai celestial é movido por nossas súplicas.
Muitas vezes, aqueles que, por sua fé, sofrem afrontas e perseguições são tentados a pensar que Deus os esqueceu. Aos olhos dos seres humanos, eles são a minoria. Segundo toda a aparência, os inimigos triunfarão. Entretanto, não devem violentar a consciência. Aquele que por eles padeceu e suportou suas aflições e cuidados não os desamparou.
Os filhos de Deus não foram deixados sozinhos e indefesos. A oração move o braço do Onipotente. As orações “subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam as bocas de leões, extinguiram a violência do fogo” – saberemos o que isso significa quando ouvirmos o relato de mártires que deram a vida por sua fé – “puseram em fuga exércitos de estrangeiros” (Hb 11:33, 34).
Se consagrarmos a vida a Seu serviço, nunca chegaremos a situações para as quais Deus não tenha feito provisão. Qualquer que seja nossa situação, temos um Guia para nos dirigir o caminho; quaisquer que sejam nossas perplexidades, temos um Conselheiro infalível; quaisquer que sejam nossas aflições, privações ou solidão, temos um Amigo compassivo. Se em nossa ignorância dermos passos errados, Cristo não nos abandona. Ouviremos Sua voz clara e distinta: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14:6). “Acode ao necessitado que clama e também ao aflito e ao desvalido” (Sl 72:12) (Parábolas de Jesus, p. 171-173)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Jesus, o justo Juiz

Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, Se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel Sumo Sacerdote nas coi...