sábado, 19 de agosto de 2017

A regra do Salvador

Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. Mateus 5:24
Os que são designados para guardar os interesses espirituais da igreja devem ser cuidadosos em dar o exemplo devido, não dando ocasião a invejas, ciúmes ou suspeitas, manifestando sempre aquele mesmo espírito de amor, respeito e cortesia que desejam incentivar em seus irmãos. Atenção diligente deve ser dada às instruções da Palavra de Deus. Seja contida toda manifestação de animosidade ou falta de bondade, seja removida toda raiz de amargura. Quando surgem dificuldades entre irmãos, deve ser seguida à risca a regra do Salvador. Todo esforço possível deve ser feito para conseguir a reconciliação, mas se as partes persistirem obstinadamente em continuar em divergência, devem ser suspensas até que possam harmonizar-se.
Ao ocorrerem dificuldades na igreja, examine cada membro o próprio coração para ver se a causa da dificuldade não está nele. Pelo orgulho espiritual, o desejo de mandar, um ambicioso anelo de honras ou posição, falta de domínio próprio, condescendência com a paixão ou preconceito, pela instabilidade ou falta de discernimento, a igreja pode ser perturbada e sacrificada sua paz.
As dificuldades são muitas vezes causadas pelos fofoqueiros, cujas insinuações e sugestões cochichadas envenenam pessoas inocentes e separam os amigos mais íntimos. Os promotores de desordens são apoiados em sua má obra por muitos que têm os ouvidos abertos e o coração pervertido, dizendo: “Diga, e nós o espalharemos.” Esse pecado não deve ser tolerado entre os seguidores de Cristo. Nenhum pai cristão deve permitir que boatos sem fundamento sejam repetidos no círculo da família, ou feitas observações que desonrem os membros da igreja.
Devem os cristãos considerar como dever religioso reprimir um espírito de inveja ou rivalidade. Devem alegrar-se com a boa reputação ou prosperidade de seus irmãos, mesmo quando seu caráter ou realizações pareçam lançados na sombra. […]
Devemos buscar a verdadeira bondade, em vez da grandeza. Os que possuem a mente de Cristo terão opinião humilde de si mesmos. Trabalharão pela pureza e prosperidade da igreja, e estarão prontos a sacrificar os próprios interesses e desejos em vez de causar dissensão entre os irmãos (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, p. 241, 242).

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