sábado, 30 de setembro de 2017

A única proteção do lar

Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. Romanos 2:13
Os que levam a última mensagem de misericórdia ao mundo devem sentir ser seu dever instruir os pais quanto à religião a ser praticada no lar. O grande movimento de reforma deve começar com a apresentação dos princípios da lei de Deus aos pais, mães e filhos. Ao serem apresentadas as reivindicações da lei, e homens e mulheres se convencerem de seu dever de prestar obediência, perceberão a responsabilidade de sua decisão, não somente quanto a si mesmos, mas no que respeita a seus filhos. Deve ser mostrado a eles que a obediência à Palavra de Deus é nossa única proteção contra os males que estão destruindo o mundo. Os pais estão dando aos filhos um exemplo, seja de obediência, seja de transgressão. Por seu exemplo e ensino, será, na maioria dos casos, decidido o destino de sua família. Na vida futura, os filhos serão o que seus pais os influenciaram a ser.
Caso os pais fossem levados a seguir o resultado de suas ações, e pudessem ver como, por seu exemplo e ensino, eles perpetuam e aumentam o poder do pecado, ou o poder da justiça, certamente haveria uma mudança. Muitos romperiam o encantamento da tradição e dos costumes.
Que os pastores insistam nisso diante da congregação. Reforcem na consciência dos pais a convicção de seus solenes deveres, por tanto tempo negligenciados. Isso vencerá, como nenhuma outra coisa, o espírito de farisaísmo e a resistência à verdade. A religião no lar é nossa grande esperança, e ilumina a perspectiva da conversão de toda a família à verdade de Deus. […]
Nossa vida tem de estar escondida com Cristo em Deus. Precisamos conhecer a Cristo individualmente. Só então poderemos representá-Lo devidamente perante o mundo. Que seja esta a nossa constante prece: “Senhor, ensina-me a agir sempre como Jesus agiria em meu lugar”. Onde quer que estejamos, devemos fazer brilhar a nossa luz para a glória de Deus em boas obras. Esse é o grande, importante interesse de nossa vida. […]
Levemos avante a obra de Deus com firmeza e vigor, mas, na mansidão de Cristo, e tão discretamente quanto possível. Nenhuma ostentação humana se faça ouvir. Não se faça notar nenhum indício de presunção. Seja conhecido que Deus nos chamou para lidar com sagradas verdades; preguemos a Palavra, sejamos diligentes, sinceros, fervorosos (Testemunhos Para a Igreja, vol. 6, p. 119, 121, 122).

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

O potencial missionário do lar

Porque tive fome, e Me destes de comer; tive sede, e Me destes de beber; era forasteiro, e Me hospedastes. Mateus 25:35
A missão do lar estende-se para além do círculo de seus membros. O lar cristão deve ser uma lição prática, ilustrando a excelência dos princípios verdadeiros da vida. Semelhante exemplo será no mundo uma força para o bem. Muito mais poderosa do que qualquer sermão pregado é a influência de um verdadeiro lar, no coração e na vida. […]
Há muitos outros para quem nossa família pode tornar-se uma bênção. Nossas recreações sociais não deveriam ser ditadas pelos costumes do mundo, mas pelo Espírito de Cristo e pelos ensinos de Sua Palavra. Em todas as suas festas, os israelitas admitiam os pobres, os estrangeiros e os levitas. Os levitas eram, ao mesmo tempo, ajudantes do sacerdote no santuário, mestres de religião e missionários. Todos esses eram considerados hóspedes do povo, recebendo hospitalidade durante as festas sociais e religiosas, sendo atendidos carinhosamente em suas enfermidades e necessidades. Devemos acolher em nosso lar pessoas assim. Quanto esse acolhimento não alegraria e daria ânimo ao enfermeiro ou missionário, à mãe carregada de cuidados e trabalhos árduos, ou às pessoas fracas e idosas, que vivem muitas vezes sem lar, lutando com a pobreza e com tantos desalentos!
“Quando deres um jantar ou uma ceia, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos; para não suceder que eles, por sua vez, te convidem e sejas recompensado. Antes, ao dares um banquete, convida os pobres aleijados, os coxos e os cegos; e serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos” (Lc 14:12-14).
Esses são hóspedes que não nos custará muito receber. Não é necessário dispensar-lhes uma hospedagem cara e elaborada. O calor das boas-vindas, um assento na sala de visitas, o privilégio de compartilhar da bênção do culto familiar serão para muitos desses pobres como uma antecipação do Céu.
Nossas simpatias devem transbordar para além de nós mesmos e do círculo de nossa família. Há preciosas oportunidades para os que desejam fazer de seu lar uma bênção para outros. A influência social é uma força maravilhosa (A Ciência do Bom Viver, p. 352-354).

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Lares onde os anjos habitam

Não negligencieis a hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos. Hebreus 13:2
Podemos ter a salvação de Deus em nossa família; mas, para isso, devemos não apenas crer, como também viver por ela, tendo uma contínua e persistente fé e confiança em Deus. A restrição que a Palavra de Deus nos impõe visa a nosso interesse. Aumenta a felicidade de nossa família e a de todos os que nos cercam. Refina-nos o gosto, santifica-nos o juízo, traz paz de espírito e, afinal, a vida eterna. Os anjos ministradores de Deus vão permanecer em nosso lar. Com alegria, eles levarão ao Céu as novas de nosso avanço na vida divina, e o anjo relator fará um relatório alegre e feliz.
O Espírito de Cristo será uma influência permanente na vida do lar. Se os homens e as mulheres abrirem o coração à influência celestial da verdade e do amor, esses princípios novamente brotarão como correntes no deserto, a tudo refrescando e fazendo com que o frescor apareça onde agora há aridez e escassez.
A negligência do dever de educar os filhos e cultivar a piedade na família é completamente desagradável a Deus. Se um de seus filhos estivesse em risco iminente de afogar-se, que alvoroço isso causaria! Quantos esforços se empenhariam, quanta prece se faria e que atividade se desenvolveria, a fim de salvar-lhe a vida! Mas aí estão seus filhos, sem Cristo e sem a salvação. É possível que, pela sua rispidez e falta de educação, sejam até uma vergonha para a causa adventista. Estão em risco de se perderem, vivendo sem esperança e sem Deus no mundo, e vocês continuam descuidosos e indiferentes. […]
Pais e mães: cada manhã e noite, reúnam os filhos ao redor de si e, com humilde petição, elevem a Deus o coração, suplicando-Lhe auxílio. Seus queridos estão expostos à tentação. Contratempos diários atravessam o caminho dos jovens e idosos. Os que quiserem viver vida paciente, amorosa e alegre precisam orar. Só recebendo auxílio constante de Deus poderemos alcançar a vitória sobre o próprio eu. […]
Pela sincera e fervorosa oração, os pais devem construir um muro em torno dos filhos. Devem suplicar, com plena fé, que Deus habite entre eles e santos anjos os guardem, a eles e aos filhos, do poder cruel de Satanás

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O pai

E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. Efésios 6:4
O marido e pai é a cabeça da família. A esposa espera dele amor e interesse, bem como auxílio na educação dos filhos, e isso é justo. Os filhos pertencem-lhe, da mesma maneira que a ela, e sua felicidade igualmente o interessa. Os filhos esperam do pai apoio e guia. Cumpre-lhe ter justa concepção da vida e das influências e associações que devem rodear sua família. Ele deve ser regido, acima de tudo, pelo amor e temor de Deus, e pelos ensinos de Sua Palavra, a fim de lhe ser possível guiar os pés dos filhos no caminho reto.
O pai é o legislador da família. Como Abraão, deve fazer da lei de Deus a regra de sua casa. Deus disse de Abraão: “Porque Eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa” (Gn 18:19). Não haveria pecaminosa negligência em restringir o mal, nada de favoritismo fraco, imprudente, cheio de condescendência; nada de ceder sua convicção do dever aos reclamos de enganosa afeição. Abraão não somente dava a instrução devida, mas mantinha a autoridade de leis justas e retas. Deus nos deu regras para nossa direção. As crianças não devem ter permissão de desviar-se da segura vereda estabelecida na Palavra de Deus para caminhos que levam a perigos, os quais se acham abertos de todos os lados. Bondosamente, mas com firmeza, com perseverante esforço secundado de oração, seus maus desejos devem ser refreados, reprimidas suas inclinações.
Cumpre ao pai fortalecer na família as austeras virtudes – energia, integridade, honestidade, paciência, ânimo, diligência e utilidade prática. O que exige de seus filhos deve ele mesmo praticar, ilustrando essas virtudes na própria conduta varonil.
Pais, não desanimem seus filhos. Combinem o afeto com a autoridade, a bondade e simpatia com a firme restrição. Dediquem a seus filhos algumas de suas horas de lazer; relacionem-se com eles; associem-se com eles em seus trabalhos e em suas brincadeiras e captem sua confiança. Cultivem a amizade com eles, especialmente os meninos. Tornem-se para eles, assim, uma forte influência para o bem. […]
Em certo sentido, o pai é o sacerdote da família, depondo sobre seu altar o sacrifício matutino e vespertino. No entanto, a mulher e os filhos devem unir-se à oração e aos cânticos de louvor (A Ciência do Bom Viver, p. 390-392).

sábado, 9 de setembro de 2017

Torne o cristianismo atraente

Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa. 1 Pedro 3:1
Quando Cristo está no coração, Ele é introduzido na família. Pai e mãe sentem a importância de viver em harmonia com o Espírito Santo, de maneira que os anjos celestiais, que ministram aos que devem herdar a salvação, ministrarão para eles como mestres que são no lar, educando-os e preparando-os para a obra de ensinar os filhos. É possível ter no lar uma pequena igreja que honre e glorifique ao Redentor.
Torne a vida cristã atrativa. Fale do país onde os seguidores de Cristo irão fazer sua morada. Ao proceder assim, Deus guiará Seus filhos em toda a verdade, enchendo-os com o desejo de se prepararem para as mansões que Cristo foi preparar para os que O amam.
Não devem os pais compelir os filhos a ter uma religião formal, mas devem pôr diante deles os princípios eternos numa luz atrativa.
Os pais devem tornar a religião de Cristo atrativa pela alegria, pela cortesia cristã e por simpatia terna e compassiva; mas devem ser firmes no exigir respeito e obediência. Princípios retos devem ser estabelecidos no espírito da criança.
Precisamos apresentar aos jovens um incentivo para o reto proceder. Prata e ouro não são suficientes para isto. Revelemos-lhes o amor, misericórdia e graça de Cristo, a preciosidade de Sua Palavra, e a alegria de quem triunfa. Em esforços dessa natureza, vocês fazem uma obra que perdurará ao longo da eternidade.
Alguns pais, embora professem ser religiosos, não apresentam aos filhos o fato de que Deus deve ser servido e obedecido, de que a conveniência, o prazer ou inclinação não devem interferir com o que Ele pede deles. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Sl 111:10). Esse fato deve estar entretecido na própria vida e caráter. A correta concepção de Deus mediante o conhecimento de Cristo, que morreu para que pudéssemos ser salvos, deve ser impressa na mente deles

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

O exemplo dos pais

Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Efésios 6:1
A melhor maneira de ensinar os filhos a respeitar os pais é dando a eles a oportunidade de ver o pai prestar terna atenção à mãe e esta mostrar respeito e reverência pelo pai. Ao contemplar o amor entre seus pais, os filhos são levados a obedecer ao quinto mandamento e a aceitar a ordem: “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Ef 6:1-3).
Quando os filhos têm pais descrentes, e as ordens deles contrariam as orientações de Cristo, esses filhos devem obedecer a Deus e deixar com Ele as consequências, por mais difícil que isso seja. O Senhor endossou expressamente o dever dos filhos honrarem o pai e a mãe. Na medida de sua oportunidade e capacidade, devem importar-se bondosamente com os pais. Esse mandamento aos filhos é o primeiro dos seis preceitos que revelam nosso dever para com os outros. Entretanto, embora os filhos recebam a ordem de obedecer aos pais, estes também são instruídos a exercer sua autoridade com sabedoria. Paulo escreve: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6:4). Os pais devem ter grande cuidado para não tratar os filhos de um modo que provoque obstinação, desobediência e rebelião. Com frequência, os pais despertam as piores emoções do coração humano por causa da falta de autocontrole. Corrigem os filhos com espírito de ira e acabam confirmando nestes os maus caminhos e o espírito desafiador, em vez de influenciá-los ao caminho correto. Por causa de seu espírito arbitrário, colocam os filhos sob a influência de Satanás, em vez de resgatá-los das armadilhas do inimigo pela bondade e pelo amor. Como é triste perceber que tantos pais, que professam ser cristãos, não são convertidos! Cristo não habita no coração deles pela fé. Embora professem ser seguidores de Jesus, despertam a repugnância dos filhos e, por causa de seu temperamento violento e não perdoador, os tornam avessos a toda forma de religião. Não é de se espantar que os filhos fiquem frios e rebeldes aos pais. No entanto, os filhos não são desculpados da desobediência por causa dos modos profanos dos pais.
Ah, se toda família que professa ser consagrada a Deus de fato o fosse em atos e palavras! Então Cristo seria representado na vida do lar, pais e filhos o representariam na igreja e quanta felicidade existiria! (Review and Herald, 15 de novembro de 1892).

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Membros da família real

Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no Céu como sobre a terra. Efésios 3:14, 15
Somos filhos do Rei celestial, membros da família real, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo. Só receberão as mansões que Jesus foi preparar aqueles que forem fiéis e puros, que amarem Suas palavras e lhes obedecerem. Nas mansões lá do alto, nos encontraremos para nunca mais nos separar. Reconheceremos uns aos outros em nossa morada celestial. Contudo, a fim de desfrutar a alegria eterna, devemos cultivar a religião dentro do lar, pois este deve ser o centro da mais pura e elevada afeição. A paz, a harmonia, o afeto e a felicidade devem ser nutridos com perseverança todos os dias, até que essas preciosas virtudes permaneçam no coração dos que compõem a família.
A planta do amor precisa ser nutrida com cuidado, caso contrário, morrerá. Todo bom princípio necessita ser cultivado para que consiga prosperar dentro do coração. Aquilo que Satanás planta no coração – inveja, ciúmes, pensamentos maus, palavras perversas, impaciência, preconceito, egoísmo, cobiça e vaidade – deve ser arrancado pela raiz. Caso se permita que essas coisas permaneçam na alma, elas darão fruto, contaminando a muitos. Quantos há que cultivam plantas venenosas, que matam os frutos preciosos e profanam a alma! Alguns dos que acariciam o mal acham que se preocupam com os perdidos. Professam em público seu amor por Deus, mas não veem necessidade de arrancar as ervas daninhas do jardim do coração, de retirar todas as plantas feias e profanas, de permitir que os raios do Sol da Justiça brilhem dentro do templo da alma. Não conhecem a Jesus. Não sabem o que é ser um cristão prático, ou seja, semelhante a Cristo.
Há necessidade de oração, de fé genuína, de esforço paciente e incansável para batalhar contra toda disposição maléfica, a fim de que até mesmo nossos pensamentos se sujeitem a Cristo. Aquilo que torna o caráter amável dentro do lar é o mesmo que o fará amável nas mansões celestiais. A medida do cristianismo é aferida pelo caráter de sua vida doméstica. A graça de Cristo permite quem a possui transformar o lar em um lugar feliz, repleto de paz e descanso. Você só será de Cristo e verá os santos remidos de Seu reino, os quais serão um com Ele no Céu de júbilo, se tiver Seu Espírito. Deus deseja consagrá-lo a Ele por completo e torná-lo representante de Seu caráter dentro do círculo do lar (Signs of the Times, 14 de novembro de 1892).

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Uma luz na vizinhança

Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus. Mateus 5:16
Precisamos de mais pais e cristãos que sejam uma luz. Somos muito fechados em nós mesmos. Muitas vezes, as palavras bondosas e animadoras, o sorriso alegre são retidos de nossos filhos e das pessoas aflitas e desanimadas.
Pais, repousa sobre vocês a responsabilidade de ser portadores de luz […]. Brilhem no lar como luzes, iluminando o trilho que seus filhos têm de palmilhar. Assim fazendo, sua luz irradiará para os que estão lá fora.
Uma santa luz deveria resplandecer de todo lar cristão. O amor deve revelar-se nas ações. Deve fluir de toda a relação doméstica, mostrando-se em uma profunda bondade, em uma cortesia gentil, abnegada. Há lares em que esse princípio é praticado, lares em que Deus é adorado, e em que reina o mais verdadeiro amor. Desses lares, as orações matutinas e vespertinas sobem a Deus como incenso suave, e Suas misericórdias e bênçãos descem sobre os suplicantes como o orvalho da manhã.
A primeira obra dos cristãos é serem unidos na família. Então a obra se deve estender a seus vizinhos de perto e de longe. Os que receberam luz precisam deixá-la irradiar em límpidos raios. Suas palavras, que demonstram o amor de Cristo, precisam ser um cheiro de vida para vida.
Quanto mais intimamente estiverem unidos os membros da família em seu dia a dia no lar, maior será a influência que pais, mães, filhos e filhas exercerão em elevar e ajudar as pessoas fora dele.
A felicidade de famílias e igrejas depende das influências domésticas. Os interesses eternos dependem do devido desempenho dos deveres desta vida. O mundo não necessita tanto de grandes mentalidades como de pessoas boas, que serão uma bênção em seu lar.
Quando a religião se manifesta no lar, sua influência será sentida na igreja e na vizinhança. […]
A verdade vivida em casa se faz sentir em serviço altruísta lá fora. Aquele que vive o cristianismo no lar será em toda parte uma brilhante luz

terça-feira, 5 de setembro de 2017

O papel do lar cristão

Vivam de maneira digna de Deus, que os chamou para o Seu reino e glória. 1 Tessalonicenses 2:12, NVI
restauração e reerguimento da humanidade começam no lar. A obra dos pais é a base de toda outra obra. A sociedade compõe-se de famílias, e é o que a façam os chefes de família. Do coração “procedem as saídas da vida” (Pv 4:23); e o coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. A felicidade da sociedade, o êxito da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências domésticas.
A importância e as oportunidades da vida do lar se destacam na vida de Jesus. Aquele que veio a este mundo para ser nosso exemplo e nosso Mestre passou trinta anos como membro de uma família em Nazaré. Pouco diz a Bíblia sobre esses trinta anos, durante os quais, não houve milagres notáveis que chamassem a atenção do povo. Não houve multidões que seguissem ansiosas os passos do Senhor, ou que Lhe escutassem as palavras. Mesmo assim, durante todos esses anos, o Senhor levava a cabo Sua missão divina. Vivia como qualquer um de nós, participando da vida doméstica, a cuja disciplina Se submetia, cumprindo os deveres da mesma e tomando Sua parte nas responsabilidades. Sob a proteção do lar humilde, participando dos incidentes da sorte comum, “Jesus crescia em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lc 2:52).
Durante todos esses anos de retiro, a vida do Senhor fluía em torrentes de compaixão e serviço ao próximo. Seu desprendimento e tolerância, Seu valor e fidelidade, Sua resistência à tentação, Sua paz inabalável e Sua doce alegria eram um contínuo estímulo. Trazia ao lar um ambiente puro e doce, e Sua vida foi qual um fermento ativo entre os elementos da sociedade. Ninguém diria houvesse feito algum milagre; não obstante, dEle saía virtude e o poder restaurador e vivificante do amor para com os tentados, enfermos e abatidos. Desde tenra idade, e sem que Se tornasse intruso, desempenhava Suas tarefas entre os demais, de maneira que, ao começar o ministério público, muitos O escutaram com prazer.
Os primeiros anos da vida do Salvador são mais que um exemplo para a juventude. São uma lição, e deveriam ser um estímulo para todo pai. […] Não há um campo de ação mais importante do que o que foi designado aos fundadores e protetores do lar. Das obras confiadas a seres humanos, nenhuma existe tão repleta de consequências de grande alcance como a obra dos pais.
A juventude e a infância de hoje é que determinam o futuro da sociedade, e o que esses jovens e essas crianças hão de ser depende do lar (A Ciência do Bom Viver, p. 349-351).

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

O primeiro lar

Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. Gênesis 2:15
O lar edênico de nossos primeiros pais foi preparado para eles pelo próprio Deus. Havendo-o provido de tudo quanto o homem podia desejar, disse: “Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança” (Gn 1:26).
O Senhor Se agradou dessa última e mais nobre de todas as Suas criaturas, e designou que ela fosse o perfeito habitante de um mundo perfeito. Não era, porém, intenção Sua que ele vivesse em solidão. Disse: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2:18).
O próprio Deus concedeu a Adão uma companheira. Proveu-lhe uma “auxiliadora” – ajudadora semelhante a ele – a qual estava em condições para ser sua companheira, e que poderia ser um com ele, em amor e simpatia. Eva foi feita de uma costela tirada do lado de Adão, significando que ela não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob seus pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como sua igual, e ser amada e protegida por ele. Como parte do homem, osso de seus ossos, e carne de sua carne, era ela o seu segundo eu, mostrando isto a íntima união e apego afetivo que deveria existir nesta relação. “Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida” (Ef 5:29). “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2:24). […]
Pais e mães que põem a Deus em primeiro lugar na família e ensinam os filhos a considerar o temor do Senhor como o princípio da sabedoria glorificam a Deus diante dos anjos e dos seres humanos, oferecendo ao mundo o espetáculo de uma família bem dirigida e bem-educada – uma família que ama e obedece a Deus e contra Ele não se rebela. Cristo não será um estranho numa família assim; seu nome lhes será familiar e o reverenciarão e glorificarão. Os anjos se deleitam numa família em que Deus reina soberano, e os filhos são ensinados a honrar a religião, a Bíblia e o Criador. Essa família tem direito à promessa: “Aos que me honram, honrarei” (1Sm 2:30). Quando o chefe de uma casa como essa sai a cumprir seus deveres cotidianos, será sempre com espírito manso e submisso, adquirido pela comunhão com Deus (O Lar Adventista, p. 25, 27, 28)

Jesus, o justo Juiz

Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, Se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel Sumo Sacerdote nas coi...