sexta-feira, 8 de setembro de 2017

O exemplo dos pais

Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Efésios 6:1
A melhor maneira de ensinar os filhos a respeitar os pais é dando a eles a oportunidade de ver o pai prestar terna atenção à mãe e esta mostrar respeito e reverência pelo pai. Ao contemplar o amor entre seus pais, os filhos são levados a obedecer ao quinto mandamento e a aceitar a ordem: “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Ef 6:1-3).
Quando os filhos têm pais descrentes, e as ordens deles contrariam as orientações de Cristo, esses filhos devem obedecer a Deus e deixar com Ele as consequências, por mais difícil que isso seja. O Senhor endossou expressamente o dever dos filhos honrarem o pai e a mãe. Na medida de sua oportunidade e capacidade, devem importar-se bondosamente com os pais. Esse mandamento aos filhos é o primeiro dos seis preceitos que revelam nosso dever para com os outros. Entretanto, embora os filhos recebam a ordem de obedecer aos pais, estes também são instruídos a exercer sua autoridade com sabedoria. Paulo escreve: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6:4). Os pais devem ter grande cuidado para não tratar os filhos de um modo que provoque obstinação, desobediência e rebelião. Com frequência, os pais despertam as piores emoções do coração humano por causa da falta de autocontrole. Corrigem os filhos com espírito de ira e acabam confirmando nestes os maus caminhos e o espírito desafiador, em vez de influenciá-los ao caminho correto. Por causa de seu espírito arbitrário, colocam os filhos sob a influência de Satanás, em vez de resgatá-los das armadilhas do inimigo pela bondade e pelo amor. Como é triste perceber que tantos pais, que professam ser cristãos, não são convertidos! Cristo não habita no coração deles pela fé. Embora professem ser seguidores de Jesus, despertam a repugnância dos filhos e, por causa de seu temperamento violento e não perdoador, os tornam avessos a toda forma de religião. Não é de se espantar que os filhos fiquem frios e rebeldes aos pais. No entanto, os filhos não são desculpados da desobediência por causa dos modos profanos dos pais.
Ah, se toda família que professa ser consagrada a Deus de fato o fosse em atos e palavras! Então Cristo seria representado na vida do lar, pais e filhos o representariam na igreja e quanta felicidade existiria! (Review and Herald, 15 de novembro de 1892).

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