segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Compreendendo o santuário celestial

Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação. Hebreus 9:11
A compreensão correta do ministério do santuário celestial constitui o alicerce de nossa fé (Evangelismo, p. 221).
O santuário terrestre fora construído por Moisés, conforme o modelo a ele mostrado no monte. Era uma figura para o tempo então presente, no qual se ofereciam tanto dons como sacrifícios; seus dois lugares santos eram “figuras das coisas que se acham nos Céus” (Hb 9:9, 23); Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, é “ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem” (Hb 8:2). Sendo em visão concedida a João um vislumbre do templo de Deus no Céu, contemplou ele ali “sete tochas de fogo” (Ap 4:5) que ardiam diante do trono. Viu um anjo, “com um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso, para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono” (Ap 8:3). Com isso, permitiu-se ao profeta ver o primeiro compartimento do santuário celestial; e viu ali as “sete lâmpadas de fogo” e o “altar de ouro” representados pelo castiçal de ouro e o altar de incenso no santuário terrestre. Novamente, “abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no Céu” (Ap 11:19), e ele olhou para dentro do véu interno, no santo dos santos. Ali viu a “arca da aliança”, representada pelo cofre sagrado construído por Moisés a fim de conter a lei de Deus. […]
João afirma que viu o santuário no Céu. Aquele santuário em que Jesus ministra em nosso favor é o grande original do qual o santuário construído por Moisés era uma cópia.
Do templo celestial, morada do Rei dos reis, onde milhares de milhares O servem, e milhões de milhões estão diante dEle (Dn 7:10), templo repleto da glória do trono eterno, onde serafins, seus guardas resplandecentes, velam o rosto em adoração; sim, desse templo, nenhuma estrutura terrestre poderia representar a vastidão e glória. Entretanto, importantes verdades relativas ao santuário celestial e à grande obra ali prosseguida em prol da redenção da humanidade deveriam ser ensinadas pelo santuário terrestre e seu cerimonial.
Depois de Sua ascensão, nosso Salvador iniciaria Sua obra como nosso Sumo Sacerdote. Diz Paulo: “Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus” (Hb 9:24) (Patriarcas e Profetas, p. 356, 357).

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