quinta-feira, 5 de outubro de 2017

O santuário e o juízo

Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel. Hebreus 10:23
Triste é o relato que os anjos levam para o Céu. Pessoas inteligentes, seguidores professos de Cristo, estão absortos na aquisição de posses mundanas ou na satisfação de prazeres terrenos. […] Poucos, porém, são os momentos dedicados à prece, ao exame das Escrituras, à humilhação da alma e confissão do pecado.
Satanás concebe inumeráveis planos para nos ocupar a mente, para que ela não se detenha no próprio trabalho com que deveremos estar mais bem familiarizados. O arquienganador odeia as grandes verdades que apresentam um sacrifício expiatório e um todo-poderoso Mediador. Sabe que, para ele, tudo depende de desviar a mente de Jesus e de Sua verdade.
Os que desejam participar dos benefícios da mediação do Salvador não devem permitir que coisa alguma interfira com seu dever de aperfeiçoar a santidade no temor de Deus. As preciosas horas, em vez de serem entregues ao prazer, à ostentação ou ambição de ganho, devem ser dedicadas ao estudo da Palavra da verdade, com fervor e oração. O assunto do santuário e do juízo de investigação deve ser claramente compreendido pelo povo de Deus. Todos necessitam de conhecimento sobre a posição e obra de seu grande Sumo Sacerdote. Aliás, será impossível a eles exercer a fé que é essencial neste tempo, ou ocupar a posição que Deus lhes deseja confiar. Cada indivíduo tem uma alma a salvar ou perder. Cada qual tem um caso pendente no tribunal de Deus. Cada um há de defrontar face a face o grande Juiz. Como é importante, então, que todos contemplem muitas vezes a cena solene em que o juízo se assentará, e os livros se abrirão, e em que, assim como Daniel, cada pessoa deve manter-se em sua posição, até o fim dos dias!
Todos os que receberam luz sobre esses assuntos devem dar testemunho das grandes verdades que Deus lhes confiou. O santuário no Céu é o próprio centro da obra de Cristo em favor dos seres humanos. Diz respeito a cada pessoa que vive sobre a Terra. Patenteia-nos o plano da redenção, transportando-nos até ao final do tempo e revelando o desfecho triunfante da controvérsia entre a justiça e o pecado. É da máxima importância que todos investiguem acuradamente esses assuntos e possam dar resposta a qualquer um que lhes peça a razão da esperança que neles há (O Grande Conflito, p. 487-489).

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